sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ter afinidade é muito raro.


“Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. 
Ter afinidade é muito raro. 
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. 
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. 
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.  É ficar conversando sem trocar palavras.  É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.  É não ter necessidade de explicar o que está sentindo.  É olhar e perceber.  É mais calar do que falar.  Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. 

Porque tempo e separação nunca existiram. 
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.  
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.” 

Arthur da Távola

quarta-feira, 14 de agosto de 2013


"Todas as dificuldades que você encara na sua vida, todas as provas e tribulações, todos os pesadelos, e todas as perdas, a maioria das pessoas ainda vê como maldições, como punições de Deus, como algo negativo. Se ao menos você soubesse que nada que vem a você é negativo... 
 
E eu quero mesmo dizer nada. 
 
Todas as provas e tribulações, e as maiores perdas que você experimentará algum dia, coisas que fazem você dizer 'Se eu soubesse disso, nunca teria sido capaz de seguir adiante' são presentes para você, oportunidades que você recebe para crescer. 
 
Esta é a única finalidade da existência neste planeta Terra. 
 
Você não vai crescer caso fique sentado num lindo jardim cheio de flores e alguém traga uma refeição maravilhosa numa baixela de prata. 
 
Mas você vai crescer caso fique doente, caso sinta dor, caso experimente perdas, e se não enfiar a sua cabeça num buraco na areia, mas, em vez disso, pegar o sofrimento e aprender a aceitá-lo, não como uma maldição ou sofrimento, mas como um presente que possui uma finalidade muito, muito específica." 
 
Elisabeth Kübler-Ross

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

THE BODY IMAGE(S) PROJECT

Beleza não é exclusiva.

Mulheres renascentistas eram suaves, voluptuosas, e invejáveis nas suas figuras idealizadas. Quando alimento significava poder, permitiu-se avantajar quando à outras não seria possível e a isso tornou-se a idéia do derradeiro luxo. Hoje, nos mudaram as mesmas prioridades para o dinheiro. E assim, na década de 50, quando a economia afundou para os utensílios domésticos, os anunciantes olharam para um mercado que não desapareceria. Eles queriam uma promessa de riquezas que não desapareciam com o tempo... e assim eles escolheram duas coisas que seriam sempre: idade e beleza. Criaram então um "ideal" que não existe fisicamente, de modo que as mulheres sempre tentariam perseguir: a perfeição.

Aqui estamos, 60 anos depois, ainda odiar a nós mesmas e nossos corpos por não ser algo que foi criado em um escritório por marqueteiros profissionais décadas atrás. Devido a este salto na história, todas nós nos encontramos no mesmo barco de auto-questionamento, não importa o nosso tamanho, forma ou cor. Isso nos deixa com uma escolha. Será que vamos ouvir os outros e sua "opinião" do nosso valor? Ou será que vamos decidir nossa própria definição de belo e avaliação do quanto que isso significa para todas e cada uma de nós? Eu, pessoalmente, irei escolher o último.



(texto original)
Beauty is not exclusive.
Renaissance women were soft, voluptuous, and enviable for their ideal figure. When food equaled power, it allowed you to thrive when others could not and this became the ultimate luxury. Today, we have shifted the same priorities to money. And so, in the 50's when the housewares economy sunk, advertisers looked to a market that wouldn't disappear. They wanted a promise of riches that wouldn't fade with the times... and so they chose two things that would always be: age and beauty. They then created an "ideal" that doesn't physically exist, so that women would forever attempt to purchase perfection.
Here we are, 60 years later still hating ourselves and our bodies for not being something that was created in an office by professional marketers decades ago. Because of this blip in history, we all find ourselves in the same boat of self doubt no matter our size, shape, or shade. This leaves us with a choice. Will we listen to others and their "opinion" of our worth? Or will we decide our own definition of beautiful and know that it means each and every single one of us? I, personally, will choose the latter.

retirado desta página da internet
http://www.thebodyimages.com/#!bodyimages/c199t