sábado, 31 de outubro de 2009

mais coisas bunitinhas zapeando porraí

APRENDI ...

Que não sei quase nada
Que sempre precisarei aprender
Que a vida é muito curta
E que não há tempo a perder.

PERCEBI


Que nem tudo é possível
Que às vezes é difícil sorrir
Que a vida faz jogo duro
Mas que eu não vou desistir

ENTENDI


Que quando sofro eu aprendo
Que a dor me ensina a viver
Que a vida é um lindo caminho
Ao qual iremos crescer

DESCOBRI


Que não é fácil viver
Que o destino nos reserva dor
Mas que a tristeza termina
Onde começa o amor...


(desconheço o autor)

O BONNER ME RECOMENDOU, rsrs no meu Tweeter




M O T I V O




Cecília Meireles


Eu canto porque o instante existe
a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.

Atravesso noites e dias no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,-
não sei, não sei.

Não sei se fico, se passo.
Sei que canto.

E a canção é tudo.

Tem sangue eterno a asa ritmada.

E um dia sei que estarei mudo:-
mais nada.








terça-feira, 27 de outubro de 2009

ENREDAMENTOS PERIGOSOS


Enredamentos Perigosos

Toda obra do Bem, no delineamento de propósitos, é nobre e transcendente, esmaecendo porém, quando se corporifica mediante a ação humana.

Sensibilizado pelos ideais de engrandecimento espiritual, o indivíduo emociona-se e procura entregar-se completamente, sonhando em tornar-se o instrumento da inspiração superior e, à vezes, consegue-o.

No entanto, porque é Espírito em rudes provas, embora os sentimentos que o animam, imprime as dificuldades pessoais, colocando sombra e empeços no labor a que se entrega.

Assim sendo, é compreensível que defrontemos no trigal dourado o escalracho infeliz, e na claridade do dia triunfante a nuvem carregada de sombras a impedir-lhe a irradiação da luz.

A Terra ainda não é o habitat, mas o educandário de homens e mulheres em lutas interiores, tentando arrancar a ganga externa para que brilhe a gema pura que lhe jaz no interior aguardando o momento de desvelar-se.

Valiosos e digno de encômios esse esforço hercúleo pela auto-superação, quando se constata o expressivo número daqueles que se escravizam aos comprometimentos torpes quão criminosos, que lhes exigirão oportuna reparação penosa.

O Senhor da Vinha não aguarda que venham cooperar com Ele os trabalhadores destituídos de mazelas ou imperfeições, pois que esses são raros, por isso aceita todos quantos despertam para a sua mensagem e se dispões a servi-lO.

Jesus conhecia a fraqueza moral de Pedro, todavia, convidou-o para o banquete da Boa Nova.
Francisco Bernardone vivia uma existência frívola e atormentada; apesar disto, doou-se, e, superando-se, tornou-se Sol medieval a clarear o futuro da humanidade.

Maria de Magdala, mesmo depois de O seguir, não ficou livre da suspeita nem da crítica severa do grupo no qual se movimenta.

Jesus aceitou-os a todos e transformou-os com o tempo em pilares da sua doutrina.

Descobrir o lírio no pantanal e a estrela além da tormenta constitui desafio para quem se candidata ao crescimento interior.

Nesse mister, surgem enredamentos perigosos, que complicam a marcha e dificultam a ascensão dos obreiros.

Dentre outros, a censura mórbida, constante, e a intriga perversa, intoxicam as melhores intenções e asfixiam muitos ideais em desenvolvimento.

São responsáveis pela crueldade da destruição de obras abençoadas e de esforços relevantes que são vencidos.

O cupim perseverante vence a madeira que sucumbe ao seu trabalho insensível.

Assim é a ação da maledicência impiedosa e insistente.

Para romper-se essa rede constritora, é necessário que o amor se compadeça do vigia dos atos alheios sempre pronto e a zurzir o látego, como se fosse inatacável.

Não te deixes contaminar pelo pessimismo nem pela censura contumaz que te tragam ao coração.

Tem paciência e dá-te conta que o acusador gratuito não ama, não coopera, apenas cria embaraços.

Ajuda em silêncio e confia em Deus, fazendo a tua parte da melhor forma ao teu alcance.

É mais valioso que teu próximo esteja tentando agir bem e auxiliar, apesar dos erros que comete, do que se estivesse no outro lado, entre os desequilibrados que aguardam a tua ajuda.

Viver em harmonia em um meio social - seja qual for, já que em todos eles existem dificuldades a vencer - constitui desafio para a evolução.

Ampara, portanto, o teu irmão que pensa em ser útil e ainda não o consegue, ao invés de hostilizá-lo, combatê-lo, semeares espinhos por onde ele segue ao levá-lo a julgamento público arbitrário pelos contumazes desocupados que se contentam em demolir.

Divaldo P.Franco.
Da obra: Fonte de Luz.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

EM TORNO DA FELICIDADE


Em Torno da Felicidade

Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos.

Quem se aceita como é, doando de si a vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação a felicidade que fizermos para os outros.

A alegria do próximo começa muitas vezes no socorro que você lhe queira dar.

A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranquila.

Se você aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.

Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz hulmildade e sem humildade é impossível ser feliz.

Amor é a força da vida e trabalho vinculado ao amor é usina geradora de felicidade.

Se você parar de se lamentar, notará que a felicidade está chamando o seu coração para vida nova.

Quando o céu estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegará do campo e na beleza das flores que surgirão no jardim.

Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz. 42 edição. Uberaba-MG: CEC. 1996.

do meu mestre ANDRÉ LUIZ - - DESEJOS

DESEJOS


Desejo é realização antecipada.
*
Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.
*
Como você pensa, você crê, e como você crê, será.
*
Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.
*
Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.
*
O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.
*
Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.
*
A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.
*
O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objeto a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.
*
A senteça de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer: "encontrarás o que desejas".


Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz. 42 edição. Uberaba, MG: CEC. 1996.

CAMINHOS DO CORAÇÃO


Caminhos do Coração

Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.

Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.

Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.

Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.

Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.

Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, repletos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.

Caminhos e caminhantes!

Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.

Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.

Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma... São, apenas, caminhos: começados, interrompidos, concluídos...

Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.

Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.

Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.

O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correção.

O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.

A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.

A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.

A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida; destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.

Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.

Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.

Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.

Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.

Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.

Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.

Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.

Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.

Franco, Divaldo Pereira.
Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL. 1990.

domingo, 25 de outubro de 2009

nessa cópia desse post de outro blog, minha sincera homenagem

como se fossem minhas essas palavras....


NUMA SEXTA-FEIRA, 7 de Agosto de 2009


Para todos aqueles que cresceram tendo a TV como babá eletrônica e assistiram a filmes como Curtindo a Vida Adoidado, Mulher Nota 1000, Clube dos Cinco e A Garota de Rosa Shocking acordaram um pouco mais tristes e envelhecidos na manhã de hoje, depois de assimilar o baque da morte inesperada de John Hughes, diretor e roterista de clássicos da Tela Quente e da Sessão da Tarde. Creio que Kevin Smith, cineasta e nerd de carteirinha, falou por todos nós ao escrever, em seu perfil no Twitter: "John Hughes, o homem que falou para geeks de uma maneira que ninguém havia feito antes."





Hughes não dirigia filmes desde 1991, ano em que Bill Carter escreveu uma reportagem para o New York Times na qual o roteirista e produtor de Esqueceram de Mim, sugestivamente, queixava-se dos estúdios e do modo como eles divulgavam e exploravam suas obras e personagens. Um dos maiores motivos da decepção de Hughes com a indústria foi o modo como seu filme de cunho mais autobiográfico, Ela Vai Ter um Bebê, de 1988, foi lançado nos cinemas. Ao contrário de suas obras mais conhecidas, não é uma comédia voltada a adolescentes; o filme é focado no cotidiano de um jovem casal, interpretado por Elizabeth McGovern e Kevin Bacon, buscando sair do abrigo das asas de seus pais, procurando empregos e, ao final, embarcando na aventura de ter o primeiro filho.

Embora tenha fracassado nas bilheterias, Ela Vai Ter um Bebê é apontado como o melhor filme de Hughes por nomes como Chris Columbus e o supracitado Kevin Smith. Eu, pessoalmente, ainda prefiro Curtindo a Vida Adoidado e Clube dos Cinco. Mas, em homenagem a John, posto aqui um vídeo que mostra sua cena mais emocionante: o momento em que o personagem de Kevin Bacon toma conhecimento de que sua esposa está enfrentando complicações no parto e aguarda, angustiado na sala de espera do hospital, por notícias sobre seu filho e a mulher que ama. Hughes, o mesmo homem que resgatou os Beatles para toda uma nova geração ao colocar Ferris Bueller para cantar "Twist and Shout" nas ruas de Chicago, e que garimpou bandas como Simple Minds, Psychedelic Furs e Sigue Sigue Sputnik para suas produções, mais uma vez acertou na mosca ao usar "This Woman's Work", belíssima canção de Kate Bush, como trilha sonora daquela que talvez seja a sequência mais pungente de toda a sua carreira.

Leituras recomendadas: "A adolescência acabou" (André Takeda), "John Hughes era o Antonioni da comédia juvenil" (Ricardo Kalil), "Morre John Hughes!" (Tiago Cordeiro), "Top 5 lições que aprendi com os filmes de John Hughes" (Denis Pacheco), "Obrigado, John Hughes" (Gustavo de Almeida) e "John Hughes" (Chico Fireman).

do site "pensar enlouquece" (nome bem apropriado)




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

RELACIONAMENTO

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois!!

Drauzio Varela

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

VAIDADE
(circulando na internet atribuído a Herbert Vianna)

ou "no trabalho e.. chocada"
(o texto autêntico de Rosana Hermann de 2004)


Cantor do LS Jack é internado em coma no Rio após lipoaspiração


É possível isso? É admissível isso?
Um rapaz de 27 anos ter uma parada cardíaca e entrar em coma após uma cirurgia de lipoaspiração? Pelo amor de D'us, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu.
Hoje, D'us é a auto imagem.
Religião, é dieta.
Fé, só na estética.
Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal.
Ruga é contravenção.
Roubar pode, envelhecer, não.
Estria é caso de polícia.
Celulite é falta de educação.
Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem? A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa. Não importa o outro, a humanidade, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas... uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural.
Não é, não pode ser.
D'us permita que ele volte do coma sem seqüelas.
Que as pessoas discutam o assunto.
Que alguém acorde. Que o mundo mude. Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.

PS - Desulpe o desabafo, o texto em um fôlego só. Mas sabe, isso é um blog.

OBS. O texto acima tem circulado na internet com a autoria de Herbert Vianna. Na verdade, o texto é de Rosana Hermann e foi extraído de seu blog.

Se você, caro leitor, observar algum outro texto com autoria incorreta, por favor, me avise e imediatamente corrigirei o erro.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FAZER O BEM NÃO TEM PREÇO

Fazer o BEM É gratuito, não custa nada!

Quando fazemos algo por alguém não devemos esperar nada em troca porque boas ações não devem ser barganhadas...

Fazer o bem é nada mais que DOAÇÃO é sentir o problema do próximo como se fosse seu, é se sentir no seu lugar e incondicionalmente doar-se... de coração.


Gente de alma pequena dá pena!
Gente egoísta, que se preocupa apenas com as suas pequenezas...
Gente que valoriza sua casca e não se incomoda de ser oca ...
Gente de alma minúscula...
Gente que "faz de conta" que é gente...
Sinceramente, gente assim de "faz de conta" dá mesmo muitaaa pena!!!!!



By L.I.F.A 100%O®iginal: Um homem que não pensa por si mesmo, definitivamente não pensa.

um mestre que sabia escrever muuuuiiiiiittttttttoooooo

Tenho visto muito amor por aí.

Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.

Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras. Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor.

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira.
Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?

De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não.

Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.

Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito.

Sofrendo, deixa de ser alegre igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.



Por: Artur da Távola - http://www.arturdatavola.com/

domingo, 4 de outubro de 2009

REFLEXÕES

Hoje é dia de churrasco, muito bom, níver ... mais uma celebração de família, faz tudo ficar mais leve, um dia gostoso, friozinho, aconchegante!

Como sempre, tenho minhas reflexões...

Recentemente li umas frases que despertaram em mim em um primeiro momento um sentimento que associei a palavra triunfo, mas eu pensei logo a seguir, .... justificada, talvez fosse a palavra mais precisa... perceber nas entrelinhas o incomodo acontecendo, não por mim, não mais por mim, eu sabia, estou longe disso, não faz mais parte de mim, é uma graça e uma bênção que recebi, minha vida tomou outro rumo tão melhor, que é difícil acreditar... (se me falassem na época, eu mesma teria dificuldade de crer), tenho o comprometimento de fazer jus a esse merecimento... isso vem de outras fontes que não eu... que só fico como mera espectadora dos acontecimentos... e aí me perguntei o que porquê ainda me dou ao trabalho de eventuais visitas ocasionais, se tudo na minha vida se direcionou e percorro outras trilhas tão mais formosas e profícuas, iluminadas e abençoadas, FELIZ.... usando essa última palavra mencionada de uma forma tão obtusa e obliterada... pois a mentira não pode sedimentar nada sólido, nem a escolha da falta de consciência. Só denuncia a falta de estrutura, cada vez mais... e ainda aspiro que tudo isso se reverta, pelo respeito que tenho à geração que ainda está em formação, e que ousadamente anelo que vivesse tão diferentemente...

Ainda sinto falta de um pedido de desculpas e de uma explicação...

Pelos gestos tão agressivos, desdenhosos, que sei que irão reverter em tudo, amplificados, em quem os cometeu, para equilibrar essas energias negativas geradas num ambiente onde só foi oferecido cuidado, amor, carinho, atenção, ... não menti, não escamoteei, não enganei, fui sincera o tempo todo, e que nem a propaganda do cartão de crédito, que não tem preço, quando o fato de saber e ser provado para mim, o quanto eu tinha o poder de mexer com o sentimento, e apesar de não estar no ápice de um padrão de beleza, mostrando o que foi vivido transcendia o físico, o desejo dele irrefreável e incontido no nosso primeiro reencontro, ele, mais do que ninguém, que sabia da dimensão do seu gesto ao voltar a estar ali... e em todos cada um dos encontros subsequentes...

mas enfim, ao churrasco...