terça-feira, 27 de dezembro de 2011

da Tati Bernardi

"... A vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo, ou justamente o que não deveríamos, a gente faz planos mesmo em cima dos silêncios deles, a gente vê beleza em cada sumiço, a gente vê olhares de amor no mais puro olhar de tesão, nós temos a mente completamente diferente da deles.
Não precisa procurar no meio da multidão, coisas acontecem quando você desiste de procura-las, posso me aproximar sem invadir seu espaço, mas posso me aproximar tanto que seja impossível de não o invadir. Não há como garantir que não possa me esforçar em ser interessante sendo que o que eu quero é ser o melhor que você merece.
E de tudo que posso ser pra você eu só pediria que nunca fugisse de mim, nem mesmo quando por alguma razão eu deixasse a máscara cair, eu irei segurar sua mão como quem segura a mão de alguém que esteja pendurado sobre um barranco. E seguirei por dias, semanas, meses tentando tocar o seu coração até que um dia eu consiga. E de nenhuma forma te prender, mas sentir medo de te perder, e jamais te limitar mas chorar quando decidir ir embora, e esperar suas mudanças naturalmente sem forçar você, roubar mil beijos seus quando você decidir ter alguma crise de raiva, tentar te acalmar e ser incapaz de causar algum sofrimento a você.
E eu não somente diria que canta mal como cantaria com você, provando assim que existem pessoas que cantam horrivelmente, e que você não é a única, mas a que eu estaria disposta a escutar, e quando você decidir falar demais, que eu debrusse sua cabeça no meu ombro e escute tudo que tem a dizer, e quando for desastrado que haja fôlego para não morrermos de tanto rir.
E que você sinta vontade de precisar de mim, mas não só quando houver necessidade, que você sinta isso mesmo tendo passado um dia inteiro comigo, que não veja e nem sinta as horas passando quando estiver ao meu lado, e que nunca seja o suficiente o tempo que passarmos juntos, que você sempre sinta vontade de mais, mais e mais.
E que você suporte os meus defeitos e se sinta orgulhoso das minhas qualidades, e apesar de não ter uma beleza extrema, poder fazer com que você enxergue que gostar de alguém vai muito além de beleza física, e tentar também de algum jeito fazer com que você não precise olhar em outras direções, porque seus olhos vão estar dentro dos meus.
Eu quero sempre encontrar você, seja lá aonde você estiver, e que eu consiga ser o seu perfeito, mesmo sendo imperfeito."

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

copiado de uma postagem no CaraLivro

Se você precisa de alguém para ser Feliz, isso não é Amor
É CARÊNCIA.

Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais, isso não é amor
É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.

Se você acredita que sua vida fica vazia sem essa pessoa; não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor
É DEPENDÊNCIA.

Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo; não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor
É EGOÍSMO.

Se você não sente desejo; não se realiza sexualmente; prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela, isso não é amor
É AMIZADE.

Se vocês discutem por qualquer motivo; morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa; nem sempre fazem os mesmos planos; discordam em diversas situações; não gostam de fazer as mesmas coisas ou ir aos mesmos lugares, mas sexualmente combinam perfeitamente, isso não é amor
É DESEJO.

Se seu coração palpita mais forte; o suor torna-se intenso; sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor
É PAIXÃO.

Agora, sabendo o que não é o amor, fica mais fácil analisar, verificar o que esta acontecendo e procurar resolver a situação. Mesmo que a situação se confunda às vezes para você, o correto é que avalie a “PRESENÇA” e a “AUSÊNCIA” de seu par na sua vida e diante do resultado de seus sentimentos irá perceber se algumas das situações acima são temporárias ou caracterizam definitivamente seu tipo de relacionamento. 
Porque a convivência faz com que o tempo transforme o que é AMOR em ETERNIDADE...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Questões do amor

Regina Navarro Lins fala de sexualidade e relacionamentos

é psicanalista e escritora, autora do livro “A Cama na Varanda”, entre outros. Twitter: @reginanavarro

Por que há briga e rancor nos casamentos?

Regina Navarro reflete sobre as frustrações e expectativas geradas em relacionamentos amorosos

14/11/2011 08:30

Paulo e Sofia são arquitetos, casados há oito anos, com dois filhos. De uns tempos para cá a convivência está se tornando insuportável. Paulo, na última sessão de terapia, desabafou: “Não está dando mais para aguentar. Brigamos por qualquer motivo. Ontem combinamos de ir ao cinema, mas na última hora apareceu um possível novo cliente no escritório. Tive que ligar para Sofia e desmarcar. Ela devia entender, mas não. Tudo é pretexto para discussões intermináveis. Não devia ter voltado para casa; brigamos até às quatro horas da manhã! O pior é quando é na frente de outras pessoas. No sábado passado, quando estávamos saindo com um casal amigo para almoçar, a briga foi por causa de uma vaga para estacionar o carro. O clima ficou péssimo. As pessoas ficam sem jeito e nunca sei como contornar essa situação. Parece que é impossível vivermos em paz. Isso sem contar o mau-humor e as caras amarradas, que são constantes. Sei que a culpa não é somente dela. Também fico sem paciência e, em alguns momentos, digo coisas agressivas. Na verdade, o que não sei é por que ainda ficamos juntos”.

Como no mundo ocidental há a ideia de que ninguém é inteiro, faltando um pedaço em cada um, com o casamento as pessoas imaginam que estarão de tal forma preenchidas, que nada mais vai lhes faltar. A ideia de ter enfim encontrado “a pessoa certa”, “a alma gêmea”, “a outra metade”, faz com que a satisfação das necessidades e carências pessoais seja vista como dever do parceiro. Além disso, se estabelece uma relação simbiótica propícia para que ambos projetem, um no outro, seus aspectos que consideram inaceitáveis, vergonhosos, sujos. Em pouco tempo o outro se torna insuportável, porque passa a ser visto como um poço de defeitos — os próprios e os que foram projetados nele pelo parceiro.
O psicoterapeuta José Ângelo Gaiarsa não tem dúvidas quanto ao ódio que pode se desenvolver num casamento. “Já vi casais cuja única finalidade na vida era infernizar e torturar o outro o tempo todo, em cada frase, em cada olhar. O horror dos horrores. Só dois prisioneiros vitalícios obrigados a morar para sempre na mesma cela poderiam desenvolver sentimentos tão terríveis; e só dois que se proibiram de admitir outra pessoa ou qualquer outra atividade na própria vida chegam a esse ponto de miséria moral e de degradação recíproca.”
Se a pessoa só é aceita enquanto corresponde à expectativa do outro, ela fica presa num papel e não pode sair dele. Devido ao descompasso entre o que se esperava da vida a dois e a realidade, as frustrações vão se acumulando e, de forma inconsciente, gerando ódio. Eles se cobram, se criticam e se acusam. Para Virginia Sapir, terapeuta de casais, por causa da sensação de fracasso, o que mais se vê no casamento são sentimentos de desprezo e raiva, de um para o outro, e de cada um por si.
O psicoterapeuta José Angelo Gaiarsa afirma não conhecer rancor pior que o matrimonial. “A maior parte dos casamentos, durante a maior parte do tempo, são de precários a péssimos. A cara das pessoas nessa situação fica de uma feiúra moral que assusta. O clima em torno dos dois é literalmente irrespirável, sobretudo por acreditarem ambos que têm razão.”
Para ele, o rancor matrimonial, acima de tudo amarra, pega você de qualquer jeito, imobiliza, como se você tivesse caído numa teia de aranha. Quanto mais você se mexe, mais se amargura e raiva sente. Raiva — que faz brigar; mágoa — que faz chorar. A mistura das duas é o rancor, um ficar balançando muito e muito tempo entre o homicídio e o suicídio. E cometendo ambos ao mesmo tempo, conclui ele.
Contudo, até chegar a esse ponto, o casal se esforça para manter a fantasia do par amoroso idealizado. Toleram demais um ao outro, fazendo inúmeras concessões, abrindo mão de coisas importantes, acreditando que é necessário ceder. Como nem sempre isso traz satisfação, eles se cobram, se criticam e se acusam. As brigas se sucedem. Dependendo do casal, as acusações podem se renovar ou ser as mesmas, sempre repetidas. Em muitos casos, os parceiros dependem do outro emocionalmente, precisam do parceiro para não se sentirem sozinhos e, principalmente, para que seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida insatisfatória que levam.
O longo tempo de convívio pode transformar os dois ou então tornar cada um mais preso a seu próprio jeito e hábitos. Isso para se defender das cobranças, vindas do outro, para que se modifique. A consequência é um deles se tornar mais rígido, impedido de se desenvolver.
Muitos casais ficam juntos, principalmente, por hábito e por dependência. Mas com tanta necessidade do outro não é raro haver um sentimento de ódio por ele, mesmo que inconsciente.


do site:
http://delas.ig.com.br/colunistas/questoesdoamor/por-que-ha-briga-e-rancor-nos-casamentos/c1597364556724.html

domingo, 18 de dezembro de 2011

TEMPERAMENTOS E AFINIDADES

O que é melhor para o relacionamento de um casal: que eles sejam iguais ou diferentes? Alguns apostam nos casais siameses: os dois corintianos, os dois petistas, os dois fumantes. Já outros preferem o antagonismo: ele Corinthians, ela Palmeiras; ele PT, ela PMDB; ele fumante, ela presidente da Associação de Combate ao Câncer de Pulmão.

Cada casal tem sua fórmula para dar certo, mas um pouco de equilíbrio ajuda a manter a estabilidade. O melhor parceiro é aquele que é bem diferente de nós e ao mesmo tempo muito parecido. Como? Diferente no temperamento, mas com mil afinidades.

Dois calmos vão pegar no sono muito rápido. Dois gulosos vão passar muito tempo no supermercado. Dois sedentários vão emburrecer na frente da tevê. Dois avarentos nunca terão um champanhe dentro da geladeira. Dois falantes jamais vão escutar um ao outro.

Temperamentos iguais se neutralizam. Temperamentos opostos é que provocam faísca. Ele é super responsável, paga as contas em dia e jamais ficou sem combustível. Ela, ao contrário, é zen. Sua música preferida é um mantra. Não sabe que dia é hoje, mas tem certeza que é abril. Brigas à vista? Que nada. Ela o acalma, ele a acelera, e os dois inventam o próprio ritmo. O que importa é que avançam na mesma direção.

Quando o projeto de vida é antagônico, aí é que a coisa complica. Ele adora o campo, odeia produtos industrializados e não perde o Globo Rural. Ela almoça e janta hamburger, tem horror a qualquer ser vivo com mais de duas patas e raspou suas economias para ver o show dos Rolling Stones em São Paulo, sua cidade modelo.
Ele odeia a instituição chamada família. Ela, ao contrário, não abre mão das macarronadas dominicais na casa da mãe. Ele não sobe num avião nem sob decreto, ela sonha em dar a volta ao mundo. Ele quer ter quatro filhos, ela ligou as trompas quando fez 18 anos. Ele é ativista político, faz doações para o partido e participa de sindicatos. Ela vota em quem estiver liderando nas pesquisas. Ele não admite televisão em casa, ela não admite menos de três: uma na sala, outra no quarto e uma de dez polegadas na cozinha. Pode dar certo? Pode, mas alguém vai ter que abrir mão dos seus sonhos.

Temperamentos diferentes provocam discussões contornáveis. Já a falta de afinidades pode reduzir um dos dois a mero coadjuvante da vida do outro. Alguém vai ter que ceder muito, e se não tiver talento para a submissão, vai sofrer.

Logo, não importa se ele chega sempre atrasado e você é a rainha da pontualidade, desde que ambos tenham a mesma visão de mundo e os mesmos valores. Esse é o prato principal de todo relacionamento. O resto é tempero.
 
Martha Medeiros

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

AFINIDADE

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
E o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro
retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto
no exato ponto em que foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.

Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento,
irradia durante e permanece depois que
as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar
a um não afim, sai simples e claro diante
de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a
respeito dos mesmos fatos que impressionam comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento...

Afinidade é sentir com. Nem sentir contra,
nem sentir para, nem sentir por.
Quanta gente ama loucamente,
mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado,
não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar,
jamais explicar: apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quanto das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação no ponto em que
parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser,
cada vez mais a expressão do outro sob a
forma ampliada do eu individual aprimorado.

Artur da Távola


Artur da Távola, o pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, (1936 —  2008) foi um advogado, jornalista, radialista, escritor, professor e político brasileiro.
Foi um dos fundadores do PSDB. Era apresentador de um programa de música erudita na TV Senado e Rádio MEC. Atuou como redator e editor em diversas revistas, notavelmente na Bloch Editores e foi colunista de televisão nos jornais Última Hora, O Globo e O Dia, sendo também diretor da Rádio Roquette Pinto. Publicou ao todo 23 livros de contos e crônicas.
Távola apresentava o programa Quem tem medo de música clássica?, na TV Senado onde demonstrava sua profunda paixão e conhecimento por música clássica e erudita. No encerramento de cada programa, ele marcou seus telespectadores com uma de suas mais célebres frases:
“ Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão. ”

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Reflexão sobre relacionamentos



Relacionamentos, Tênis e Frescobol.


Depois de muito meditar sobre o assunto, conclui que os relacionamentos são de dois tipos: há os relacionamentos tipo Tênis e os relacionamentos tipo Frescobol.
Os relacionamentos tipo Tênis são uma fonte de raiva, ressentimento e terminam sempre mal. Os relacionamentos tipo Frescobol são uma fonte de alegria e tem chance de ter vida longa.
Explico-me:
Para começar uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo plenamente. Dizia ele: "Ao pensar sobre a possibilidade de um casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta:  Você crê que seria Capaz de conversar com esta pessoa até sua velhice?  Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo, São aquelas construídas sobre a arte de conversar. "
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E amantes inexperientes, agem contrariamente ao que pensam, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "Eu te amo ..."
Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada.  É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.
Recordo a sabedoria de Adélia Prado:  "Erótica é a alma."
O Tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E sua derrota se revela no erro seu, o outro foi incapaz de devolver a bola.  Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem uma noção exata do ponto fraco do seu adversário. E é justamente para aí que ele vai dirigir em sua cortada palavra muito sugestiva -- que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar.  O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente em um momento que o jogo não pode continuar mais, porque o adversário foi colocado fora do jogo.  Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis, dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.  Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro POSSA, então, pegá-la.  Não existe adversário porque não há ninguém a ser um derrotado.  Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como uma ejaculação precoce; um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, vir e ir ... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância; começa-se tudo de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos ...
A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob uma forma de palavras ...
Conversar é ficar batendo sonho prá cá, sonho prá lá .... Mas há casais que jogam como se jogassem tênis.
Ficam a espera do momento certo para uma cortada.  Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão ...  O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento.  Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no Frescobol é diferente, o sonho do outro é um brinquedo que DEVE ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.  O bom ouvinte é aquele que falar, ao outro, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor ... Ninguém ganha, para que ganhem os dois. E se deseja então, que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim.

Crônica de Rubens Alves
http://www.rubemalves.com.br/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Principio da Inseparabilidade

Em um dos princípios da física quântica chamado de : Principio da Inseparabilidade, pressupõe que:

a partir do momento que duas partículas interajam, tenham contato, elas irão manter um vínculo que independe do espaço (lugar) ou tempo (se há 100 anos atrás ou a há 20)  estarão ligadas sempre...

Eu sei que muita gente torce o nariz a respeito de coisas que não entendem e por isso não acreditam..
Mas experiências foram feitas por cientistas na Rússia para entender essa premissa.

Após serem recolhidas amostras de leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores que entraram em contato um com o outro, essas células foram colocadas em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas.

Um dos doadores foi colocado em outra sala e submetido a "estímulos emocionais“ provocados por vídeos que lhe causavam emoções fortes.

O DNA dos doadores foram colocados em um lugar diferente desse doador, afastado de sua visão, mas no mesmo prédio.

O doador do DNA foi monitorado simultâneamente através de medidas de ondas elétricas no decorrer da experiência em ele assistia aos vídeos e reagia emocionalmente a eles.

Fato => o DNA extraído do sangue dos doadores e levado a outro ambiente afastado deles, expressavam RESPOSTAS IDÊNTICAS E SIMULTÂNEAS ao doador, com altos e baixos do DNA, exatamente compatível com as emoções que foram registradas quando assistia a um vídeo com cenas tristes ou alegres.

Mediante a esse primeiro evento resolveram afastar mais e mais do doador das outras células doadas chegando a conclusão que esse “reconhecimento” poderia chegar a distancia de 80km um do outro sem diferença e sem atraso de transmissão!

Cientistas dizem que isto significa que as células vivas se reconhecem através de uma forma de energia, não reconhecida (ainda por muitos de nós) com antecipação.

Uma premissa que coaduna com esse princípio da física quântica. Isso foi provado cientificamente!
tá no google, quem quiser é só pesquisar mais...