sábado, 29 de maio de 2010

A Sua - Marisa Monte

hj acordei tão româmtica, no meu twitter tinha a indicação dessa música, que de fato nunca tinha prestado atenão na letra, e achei de uma poesia linda, então, tá ela aqui...


Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem


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segunda-feira, 24 de maio de 2010

SAÚDE MENTAL

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Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.
Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas. Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.
Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades " espirituais"-símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas. Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo,é sensível às coisas que o seu software produz.
Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou. Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias. Opte por um software modesto.
Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados. Já o rock pode ser tomado à vontade. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato. Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.

Autor: Rubens Alves
psicanalista e teólogo

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A Canção de Rolando

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Batalha de Roncesvales (778): a morte de Rolando (iluminura de Jean Fouquet, "Grandes Chroniques de France", 1455-1460, BNF).

A Canção de Rolando (em língua francesa, La chanson de Roland) é um poema épico composto no século XI em francês antigo, sendo a mais antiga das canções de gesta escritas em uma língua românica. Teve enorme influência na Idade Média, inspirando muitas outras obras sobre o tema (a chamada "Matéria de França") por toda a Europa. Como outras canções do gênero, à época, era recitado por jograis nas cortes e nas cidades.

O poema narra o fim heróico do conde Rolando, sobrinho de Carlos Magno, que morre junto a seus homens na batalha de Roncesvales, travada no desfiladeiro do mesmo nome contra os sarracenos. A base histórica do poema é uma batalha real, travada em 15 de Agosto de 778 entre a rectaguarda do exército de Carlos Magno, sob o comando de Rolando, que abandonava a península Ibérica, e um grupo de montanheses bascos, que a chacinou. Embora histórico, o acontecimento é retratado sem fidelidade histórica: os autores do massacre passaram de bascos a muçulmanos, e tanto essa alteração como o tom geral do poema explica-se pelo contexto das Cruzadas e da Reconquista cristã da península, que se viveu no século XI.

Existem vários manuscritos medievais da Canção de Rolando em francês antigo, um dos quais escrito na variante anglo-normanda. Este último, conservado na Biblioteca Bodleiana de Oxford, é o mais antigo de todos e data de entre 1130 e 1170. Acredita-se, porém, que a primeira versão do poema possa ter surgido antes, derivada da tradição oral sobre a batalha de Roncesvalles.

Esse também é um dos filmes mais trashs que eu  amo, tenho uma cópia em vídeo até hoje, produção italiana, como não poderia deixar de ser, na esteira da Excalibur.  Um filme abominávelmente delicioso de se ver.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

PRA SE PARAR E PENSAR... O CONTEÚDO É TUDO QUE IMPORTA, SEMPRE!!!!

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eu li a pesquisa, muito interessante, por sinal, um tempo atrás, e fiquei caçando ele muito tempo, achei num blog que leio com frequência, então vou postar os dois aqui...







terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Beleza com jogo de cintura

"Roubei" esta reportagem de um blog que leio sempre, o Gordinhas Maravilhosas, retirada do Jornal O Dia On line.

O fenômeno da diferente relação com o corpo entre as camadas populares e a elite zona sul do Rio de Janeiro já havia me chamado atenção. Agora a autora Joana Vilhena de Morais (do livro que eu recomendo mil vezes "O Intolerável peso da feiúra") está realizando uma pesquisa que vai virar livro sobre o tema relação com o corpo em relação às classes sociais.

Summer's here! by Papu's way

Acho que, mesmo que desejemos mudar algo em nosso corpo, é muito legal aprender a viver a vida como somos hoje e não ficar esperando o dia em que nosso corpo perfeito nos dará o aval para começar a viver. O exemplo destas mulheres mais desencanadas serve como inspiração para que possamos parar de adiar nossos planos e desejos.
Aqui a reportagem:
Pesquisa mostra que mulheres de classes mais populares convivem melhor com o corpo do que as meninas da Zona Sul
Natalia von Korsch

Rio - Quando os primeiros sinais do verão começarem a aparecer, exatamente às 10h04 de hoje, um batalhão de mulheres estará às voltas com dietas e tratamentos milagrosos para se exibirem lindas, ‘louras’ e magras nas praias do Rio. Mas nem todas. De acordo com pesquisa realizada pela psicanalista Joana de Vilhena Novaes, da PUC-Rio, grande parte do contingente feminino do estado não está nem aí para os quilinhos a mais, os pneuzinhos pulando para fora do biquíni ou as indefectíveis celulites: as moradoras de bairros suburbanos e comunidades carentes.
Pelo contrário, elas querem mais é manter o corpo repleto de curvas e a fama de ‘gostosa’, diferentemente das mulheres de classe mais alta, sempre à procura da dieta perfeita. Segundo o estudo ‘Corpo: apenas uma questão de aparência? Sociabilidade e usos do corpo em camadas populares’, que vai virar livro ano que vem, as mulheres de classes sociais menos favorecidas lidam melhor com sua própria aparência que as moradoras da Zona Sul ou de áreas nobres do Rio, sempre torturadas pela imagem no espelho ou da calça que não fecha.
“Nas classes altas a gordura é a expressão mais emblemática de feiúra e a privação é sinônimo de disciplina. Já nas comunidades pobres estar mais cheinha é sinônimo de fartura, é bom ser gostosa. Estar acima do peso não priva essas mulheres da sociabilidade, de ter uma vida amorosa e de exercer a sexualidade. As primeiras fazem do corpo uma prisão, já as outras o expõem sem receio”, explica Joana.
Com o corpo que costumam identificar como tipicamente brasileiro — curvas, pernas grossas e um respeitável ‘derrière’ —, a passista Luciane Soares, 28, é adepta do estilo ‘sou gostosa, sim, obrigada’. “Eu tenho o perfil de gostosona e me preocupo em manter esse corpo, comendo de tudo. Na Zona Sul as meninas são muito magrinhas, estão sempre de dieta, acho isso neurose”, avalia a moradora de Nova Iguaçu.
Símbolo dessa geração de mulheres desencanadas com pequenos ‘defeitos’, a dançarina Andressa Soares, 20, ficou famosa pelos atributos que lhe deram a alcunha de Mulher Melancia e jura nunca ter feito dieta, para manter o estilo “grandona”: “As pessoas adoram falar que eu tenho celulite, mas toda mulher tem. Homem de verdade não quer saber se a mulher tem celulite ou pneuzinho, gosta é de ter carne para pegar”. A julgar pela permanência da funkeira nas revistas masculinas, ela tem razão. Terça-feira chega às bancas a terceira Playboy cuja capa é Andressa, encarnando Lolita.
Diferença na hora de se vestir
Outra diferença de comportamento entre mulheres de diferentes classes sociais destacada na pesquisa é na hora de se vestir. Se nas camadas mais baixas elas lançam mão de shorts e tops sem passar antes pelo crivo da balança, as mais abastadas não saem de casa sem roupa que favoreça a silhueta. “Enquanto as mulheres das classes mais favorecidas procuram esconder os indesejados quilos a mais e reclamam da acintosa diminuição dos manequins, as mulheres das classes populares parecem, com muito jogo de cintura, encontrar uma apreciação distinta deste corpo e outras possibilidades de indumentária. Há uma profusão de decotes, bermudas, tops e minissaias mesmo quando o corpo apresenta sinais evidentes de obesidade”, diz a psicanalista. A funkeira Roseli Lemes da Silva, a MC Rosy, 32 anos,orgulha-se de fazer parte desse rol de mulheres adepta do visual ‘inho’: “Visto o que eu gosto, shortinho, sainha, topzinho, blusinha curta aparecendo minha barriga, estou muito feliz comigo mesma”, diz a cantora da comunidade da Asa Branca, em Jacarepaguá. Moradora da Lagoa, na Zona Sul, a estudante Joana Machado, 19, concorda com a diferença de perfil traçada na pesquisa: “É muita pressão, aqui todo mundo está sempre muito magra, muito arrumada, aí a gente sente necessidade de ficar igual, é praticamente uma competição”. A irmã, Carlota, 21, concorda: “Nós somos muito preocupadas em estar magras demais mesmo”.

FRASES
“A beleza está no caráter. Quando você sabe quem você é, não se preocupa com o que os outros pensam. Eu adoro usar roupa justa, uso o que eu quiser, sou livre.” (Preta Gil)“Eu sei que estou gorda, mas nem por isso deixo de ir à praia, ao forró ou ao baile funk. Meto meu uniforme: short, top e gorro e sou chamada de ‘gostosa’.” (Rose, 28 anos, garçonete)
“Quem gosta de osso é rico, pobre gosta é de carne para encher a cama e fartura para encher a mesa. Se tiver magrinho a vizinhança começa logo a comentar que estamos passando necessidade.” (Zélia, 58 anos, cozinheira)
“O dia que eu passar na rua e ninguém me chamar de ‘gostosa’ é que o negócio não vai prestar. Se estão olhando, ‘tá’ bom.” (Gracyenne, 25, recepcionista)
“Passo o rodo geral quando vou ao baile. Sou que nem a Preta Gil, sou a mulher churrasco, aqui tem carne para matar a fome de todo mundo” (Laureanne, 23 anos, recepcionista)





http://curlvelyme.blogspot.com/2008/12/beleza-com-jogo-de-cintura.html
 
 
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sábado, 15 de maio de 2010

Paradoxo do Nosso Tempo



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma ; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito ; escrevemos mais, mas aprendemos menos ; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno ; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

Lembre-se de dizer uma palavra agradável pra quem te olha com admiração, porque aquela pequena pessoa logo vai crescer e partir para a própria vida.

Lembre-se de dar um abraço carinhoso  em quem está perto de você, porque é o único tesouro que que você pode dar, o que está no seu coração, e não vai te custar um centavo.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas seja sincero de verdade.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

Lembre-se de estar junto e celebrar o momento, porque por alguma razão aquela pessoa pode não estar junto a você uma outra vez.

Dê tempo ao amor, dê tempo ao falar! E dê tempo ao compartilhar preciosos pensamentos em sua mente.
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George Carlin



(The paradox of our time in history is that we have taller buildings but shorter tempers, wider Freeways , but narrower viewpoints. We spend more, but have less, we buy more, but enjoy less. We have bigger houses and smaller families, more conveniences, but less time. We have more degrees but less sense, more knowledge, but less judgment, more experts, yet more problems, more medicine, but less wellness.
We drink too much, smoke too much, spend too recklessly, laugh too little, drive too fast, get too angry, stay up too late, get up too tired, read too little, watch TV too much, and pray too seldom.
We have multiplied our possessions, but reduced our values. We talk too much, love too seldom, and hate too often.
We've learned how to make a living, but not a life. We've added years to life not life to years. We've been all the way to the moon and back, but have trouble crossing the street to meet a new neighbor. We conquered outer space but not inner space. We've done larger things, but not better things.
We've cleaned up the air, but polluted the soul. We've conquered the atom, but not our prejudice. We write more, but learn less. We plan more, but accomplish less. We've learned to rush, but not to wait. We build more computers to hold more information, to produce more copies than ever, but we communicate less and less.
These are the times of fast foods and slow digestion, big men and small character, steep profits and shallow relationships. These are the days of two incomes but more divorce, fancier houses, but broken homes. These are days of quick trips, disposable diapers, throwaway morality, one night stands, overweight bodies, and pills that do everything from cheer, to quiet, to kill. It is a time when there is much in the showroom window and nothing in the stockroom. A time when technology can bring this letter to you, and a time when you can choose either to share this insight, or to just hit delete...
Remember; spend some time with your loved ones, because they are not going to be around forever.
Remember, say a kind word to someone who looks up to you in awe, because that little person soon will grow up and leave your side.
Remember, to give a warm hug to the one next to you, because that is the only treasure you can give with your heart and it doesn't cost a cent.
Remember, to say, 'I love you' to your partner and your loved ones, but most of all mean it. A kiss and an embrace will mend hurt when it comes from deep inside of you.
Remember to hold hands and cherish the moment for someday that person will not be there again.
Give time to love, give time to speak! And give time to share the precious thoughts in your mind.)

sábado, 8 de maio de 2010

O que é ser um psicólogo?


achei esse texto que escrevi enquanto estava na faculdade, e estou transcrevendo aqui... achei interessante partilhar, eu tinha meus 20 aninhos na época, rsrs, e nem tinha a mínima idéia do que me aguardava na vida...estáva na cadeira de Estágio I, puramente teórico e tínhamos que escrever o que achávamos que seria a nossa profissão... até que eu não tava de toda errada... legal ver isso, todo esse tempo depois...

Eu penso que é ser, e não estar.  È uma postura de vida, antes de qualquer coisa, é um modo de encarar o mundo.  Não que ser psicólogo implique em tratar todas as pessoas como pacientes, qualquer que seja o seu campo de atuação, longe disso.  È que para ser psicólogo eu acredito que o nível de percepção seja direcionado, quando necessário para uma atividade específica.  Uma das coisas que mais me chamou a atenção na faculdade foi justamente isso: como se abriram para mim outras percepções que eu nem sequer imaginava existirem.  Percepções do outro, de mim, do meio social, afetivo, enfim, de uma série de relações para as quais eu não estava consciente.  Na sua atuação, o psicólogo é um técnico, na medida em que ele não dita normas, nem verdades> ele é um agente facilitador, ficando mais para trabalhador, quer dizer, prático, técnico; do que um intelectual, um “doutor”.  Um psicólogo precisa ser um observador atento, e não só do outro, qualquer que seja seu propósito de trabalho, mas também a si próprio.  Atento se realmente a ação (ou não ação) que esteja praticando seja entre as opções possíveis, a melhor.  É justamente por essa preocupação, tende-se a considerá-lo no mínimo super-homem.  Mas não, como qualquer pessoa ele é limitado por sua própria condição, o lugar em que vive.  Tem suas limitações.  Inclusive, deve estar atento a isso também.  Como atuar dentro dessas limitações e quais delas são na verdade, ilusões, e assim, possíveis de serem superadas.  Ser psicólogo é conhecer seu espaço, em que ponto termina o profissional e onde começa a pessoal e vice-versa.  Para mim é ter consciência e orgulho do que sou, do que consegui.  É saber que eu preciso me questionar sempre, não me condenar, nem me conformar com situações estabelecidas.  A Psicologia é um processo dinâmico, nunca é definitiva.  O psicólogo tem que estar atento a isso, e acompanhar esse processo, sem nunca perder de vista a si próprio o ao seu objetivo.  Falando assim parece meio loucura, que dizer, parece que se decidiu pela Psicologia vai entrar num redemoinho e nunca mais sair, e se perder aí dentro.  Por isso é que é necessário algum tipo de referencial e nem mundo sempre mudando, o melhor referencial é o si mesmo, o seu eu.  E para isso acontecer, antes de qualquer coisa, é preciso encontrar-se.  Quando eu penso o que é ser Psicólogo, fica muito difícil descrever porque antes de qualquer conceito racional, vem uma série de sentimentos para descrevê-lo.  Sentimentos como alegria, apreensão, insegurança, medo, vontade de me atirar de ir à luta, de saber que estou acomodada e não me acomodando a isso, vontade de aprender mais, de vivenciar mais, de fugir, mas de ficar...
São sentimentos ás vezes conflitantes, mas creio que o que me falta é a prática real, o viver aquele momento.
Eu sou um pouco assim, antes vêm aquelas vontades de recuar, de achar desculpas como: ainda não estou pronta; mas ao mesmo tempo, vou em frente e uma vez lá dentro, fica tudo bem. .
Minhas escolhas de estágio foram a Psicologia Escolar e a Clínica.  As ordens de opção forma somente “burocráticas”, quer dizer, porque tinha ter uma ordem.  Mas para mim, não existe graduação nenhuma na preferência.  Ambas são em primeiro lugar.  A Clínica tem tudo haver comigo.  Apesar das desmistificações que foram tratadas principalmente neste período, minha opção para ela foi agora posso dizer, consciente.  Em relação a ela, estou muito curiosa, uma situação cheia de expectativas.  Me fascina muito o contexto dela, quer dizer, uma situação em que vc entra em relação com seu paciente ou um grupo, seja como for.  A minha escolha em Psicologia Escolar foi para a área Institucional, e eu acho que ela se confunde, ou melhor, se aproxima muito da clínica.  Quer dizer, em vez de ser tratar pessoas isoladas dentro de uma instituição, não se separa essa pessoa do contexto aonde ela se movimenta.  Em ambos os casos, o pensamento analítico está presente, e é por isso que eu usei a expressão se confundem.  Praticamente tomei conhecimento com essa área este período, para mim é novidade.  Fiquei curiosa e som vontade de chegar lá.
Basicamente a minha escolha se deu em cima de minha atitude perante as áreas.  A parte de Indústria, apresar de ter entrado em contato com outros aspectos dela, me livrou de muitos preconceitos por enquanto não me atrai muito.  Pode-se dizer que umas das coisas que mais me motivou foi uma grande curiosidade de conhecer.
Acho que escrevi demais, apesar de ter vontade de ficar fazendo isso por mais tempo ainda.  Gosto de escrever.  Parece que eu me penso muito melhor.  Mas vou ficar por aqui mesmo.
É isso aí... 

janeiro/1985

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Prece de Cáritas


Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade! 
Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. 
Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!

Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor,  para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas  fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. 
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.

Que Assim Possa Ser, Agora e Sempre!



A prece, denominada De Cáritas, tem sido querida e contritamente orada por várias gerações de espíritas.
CÁRITAS era um espírito que se comunicava através de uma  das grandes médiuns de sua época - Mme. W. Krell - em um grupo de Bordeaux (França), sendo ela uma das maiores psicografas da História do Espiritismo, em especial por transmitir poesia (que se constitui no ácido da psicografia), da lavra de Lamartine, André Chénier, Saint-Beuve e Alfred de Musset, além do próprio Edgard Allan Poe. Na prosa, recebeu ela mensagens de O Espírito da Verdade, Dumas, Larcordaire, Lamennais, Pascal, e dos gregos Ésopo e Fenelon.
A prece de Cáritas foi psicografada na noite de Natal, 25 de dezembro, do ano de 1873, ditada pela suave Cáritas, de quem são, ainda, as comunicações: "Como servir a religião espiritual"e "A esmola espiritual".
Todas as mensagens que Mme. W. Krell psicografada em transe, e, que chegaram até n;os, encontram-se no livro Rayonnements de la Vie Spirituelle, publicado em maio de 1875 em Bordeaux, inclusive, o próprio texto em francês (como foi transmitido) da Prece de Cáritas.
(Extraído publ. EDICEL)

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terça-feira, 4 de maio de 2010

ISSO TAMBÉM PASSA!



Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:
ISSO TAMBÉM PASSA!

Então perguntaram a ele o porquê disso... Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente. É exatamente disso que a vida é feita, momentos. Momentos que TEMOS que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante:
 NADA NESSA VIDA É POR ACASO.
Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível.. A vida nem sempre segue o nosso querer,
Mas ela..

É PERFEITA NAQUILO QUE TEM QUE SER !

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Que Deus não permita...



Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.

Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois.... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!
Chico Xavier

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lembrete certeiro


Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes
Com as tuas necessidades, nem mais,
nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste
espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes, amigos são as almas que atraíste,
com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,
buscas, expulsas, modificas tudo aquilo
que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes....
São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta,
Busca o bem e viverás melhor.
Embora ninguém possa voltar atrás e
fazer um novo começo,
Qualquer Um pode Começar agora e fazer um Novo Fim.

Chico Xavier

CONFIE SEMPRE


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. 
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. 
Crê e trabalha. 
Esforça-te no bem e espera com paciência. 
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. 
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. 
Eleva, pois, o teu olhar e caminha. 
Luta e serve. 
Aprende e adianta-te. 
Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. 
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

Chico Xavier

mensagens do Chico






A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
Chico Xavier


não posso voltar atras e fazer um novo começo, mas posso começar AGORA e fazer um novo fim!

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•☆• Muitas vezes é necessário que tudo se perca,

para que se possa novamente recomeçar.

Recomeçar, com maior experiência,

com mais vida, com mais amor, com mais dedicação,

e principalmente com mais esperança em tudo que

temos que construir para o nosso amanhã.

Recomeçar, vivendo o dia de hoje intensamente

e tirando do ontem apenas o aprendizado.

O sonho de ontem é a esperança de hoje e a realidade de amanhã.“ ..•☆• 




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domingo, 2 de maio de 2010

Feliz por nada - Martha Medeiros



"Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada. Digamos:  feliz porque ainda é abril e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável.  Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque se achou bonita. Feliz porque existe uma perspectiva de uma viagem daqui a  alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há melhor lugar no mundo do que sua cama. Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito. Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.  Essa tal de felicidade inferniza. “Faça isso,  faça aquilo”.   A troco?  Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho? Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também.   Estando triste, felicíssimo igual.
Porque felicidade é calma.
Consciência.
 
Felicidade é ter talento para aturar, é divertir-se com o imprevisto, transformar as zebras em piadas,   assombrar-se positivamente consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo?  Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo. Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. Se quiser ser mestre em alguma coisa, tente ser mestre em esquecer de você mesmo. Liberte-se de tanto pensamento, de tanta procura por adequação e liberdade. Ser uma pessoa adequada e livre – simultaneamente! – é uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
E tempo esgotado para o questionário de Proust, essa mania de ter que responder quais são seus defeitos, suas qualidades, sua cor preferida. Chega de se autoconhecer!  Você já está aqui, já tem seu jeito, já  carimbou seu estilo e assumiu que é um imperfeito bem intencionado. Feliz por nada talvez seja isso."

publicado no O Globo em 25/4/2010


Salam ♥ Aleikum