quarta-feira, 19 de setembro de 2012

poesia pura


Quando meus lábios tocarem sua pele e minhas mãos percorrerem todo seu corpo, mergulharei nos mais profundos desejos de sua alma e sentirás, dentro de ti, todo o meu amor. 

Seremos neste momento uma só pessoa, uma só alma, em profunda sintonia. Você vai ver todas as nossas fantasias ganhando asas e nos conduzindo a um universo só nosso, e  nos encontraremos extasiados em extremo prazer.

Neste instante, o silêncio, por frações de segundos, será absoluto, sendo apenas vencido por gemidos e palavras sussurradas docemente, como sempre acontece entre nós. E nossos corpos, bailando sob uma melodia escondida, regida por acordes secretos, só nossos,  em movimentos de carícias e cumplicidade. 

Então te beijarei com toda intensidade de meu ser, olhando dentro dos teus olhos e devorando toda emoção por ter me amado loucamente, pois olharei no fundo de tua alma e direi: Eu te amo...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

quando vou andar por outras abas... O que está por trás da vingança?

achei esse texto numa pág - como falo aqui algumas vezes - qd vou andar por outras abas...

uma "pequena" introdução:
cheia de associações livres, ziguezagueando pelos meus pensamentos, como sempre faço, com muito loops, saltos mortais e cambalhotas...
quem me conhece sabe que não acompanho novelas há muito tempo, aliás, não praticamente nem vejo mais TV aberta, tenho sérias restrições ao nível da programação atual, sou consumidora compulsiva de séries e filmes e livros, via web ou TV por assinatura há anos..., serimaníaca de carteirinha, desde Star Trek (decorando diálogos, rsrs... , nerd ou geek, como se fala hj em dia)...

MAS...
pra relembrar meus parcos conhecimentos de gramática, que BTW detesto, não foi à toa que deixei o alemão de lado, já que o léxico germânico consegue ser pior que o nosso...
Conjunção Coordenativa Adversativa:
contudo, não obstante, entretanto, todavia, porém...

é impossível ficar incólume ao efeito "Avenida Brasil", afinal, eu venho na internetis e no twitter, por exemplo, e só dá Carminha e Nina na hora da novela, é como se tivesse assistindo por passividade um capítulo, querendo ou não...
até no jornal de domingo, um artigo com várias págs, com vários autores, um deles um antigo prof. meu  da Faculdade, o antropólogo Roberto da Matta, (até ele) falando da novela...
e eczatamente frisando esse aspecto...

uffa, finalmente cheguei onde pretendia, o texto que li porraí, num site de auto-ajuda:

EI-LO CÁ!

O que está por trás da vingança?

Causar dor no outro sugere necessidade de curar as próprias feridas


Em visita a uma amiga, percebi que ela parou tudo que estava fazendo para ligar a TV. A ideia era acompanhar a novela "Avenida Brasil", em uma "ânsia noveleira" que me deixou surpresa. Eu me espantei quando comecei a ouvir uma série de gritos agressivos e histéricos, que continuaram ao longo de todo o episódio. Ao final do capítulo, senti que meus ombros estavam tensos diante de tanta agressividade.

Procurei saber o que estava acontecendo na novela e descobri que Nina, a personagem principal e que parecia a vilã histérica, era na realidade a mocinha da história. E sua motivação para tamanho ódio era a vingança que estava tramando contra a rival Carminha. Isso me trouxe duas perguntas em mente: será que as maldades da vilã justificariam tais atitudes da dita mocinha? E por que as pessoas ficam tão vidradas em algo tão agressivo?

O que move o sentimento de vingança?

Quando passamos por situações muito difíceis e não conseguimos assimilá-las de maneira positiva, guardamos memórias negativas do ponto de vista físico e energético. Costumo chamar essas memórias de feridas energéticas. Se continuarmos a gerar e guardar essas feridas emocionais, mentais e espirituais, vamos acumulando-as e formando o que chamo de "Eu Machucado". Esse "eu" - formado por sentimentos, pensamentos e energias negativas - começa a tomar conta de nós e corremos o risco de viver cada vez mais a partir dele. Muitas vezes as pessoas apenas "encostam" nos nossos machucados sutis que já estavam ali, e erroneamente achamos que elas são as responsáveis pela nossa dor.

A vingança é acontece quando a pessoa não consegue dar conta de seu Eu Machucado - ou seja, das suas dores, medos, invejas, raivas e outros sentimentos negativos - e acredita que sua dor é causada pelo outro. Querer infligir dor em quem nos machucou é uma maneira de descarregar nossa energia negativa e aliviar essa sensação. Porém, a vingança costuma ser destrutiva para ambos os lados. Além disso, a vingança não cura os machucados sutis e na maioria das vezes só os agrava. Quem fica cego pela vingança, vive a partir do seu Eu Machucado e retroalimenta a sua dor, ou seja, alimenta de volta essa sensação dolorida (mesmo que a princípio o sentimento seja de alívio).

O prazer do nosso Eu Machucado

Na realidade, o Eu Machucado é um instinto de proteção que se distorce. O medo é tanto que ele mesmo cria situações negativas, mas já previstas (mesmo que inconscientemente), dando lugar às famosas autossabotagens. Ainda que queira vivenciar uma relação sincera, a pessoa que carrega machucados sutis de uma traição, por exemplo, pode acabar vivenciando justamente outras traições.

O Eu Machucado cria nossa realidade a partir das nossas memórias, crenças e pensamentos negativos, reafirmando nossos medos e retroalimentando as energias negativas. Portanto, o prazer do Eu Machucado está muito associado a dor. É aquela vontade (com um certo sentimento de segurança e amargura, do tipo "eu estava certo mesmo") que nos faz dizer: "está vendo? Sabia que ia dar tudo errado mesmo, que fulano ia me decepcionar, que eu não ia conseguir, etc". O Eu Machucado é a parte de nós que sente prazer ao reclamarmos do mundo e das coisas erradas da vida.

Esse prazer de nosso Eu Machucado lembra o prazer que algumas pessoas sentem ao assistir cenas como as apresentadas da novela. O quanto estaremos nós mesmos imersos em nosso Eu Machucado e alimentando-o? Ainda que seja ficção, a energia é de agressividade ou maldade. E isso é alimento para nosso Eu Machucado.

Claro que assistir novela pode ser um passatempo, uma distração, e talvez nem mesmo nos afete - isso vai depender de como nós a assistimos. A maneira como novelas, programas e filmes mexem com a gente mostra muito sobre nossos machucados sutis, e podem nos ajudar a fazer escolhas mais acertadas quanto ao tipo de alimento energético que damos a nós mesmos através da mídia.

E você, já sabe de quais energias tem se nutrido?

http://www.personare.com.br/o-que-esta-por-tras-da-vinganca-m2761?utm_source=Base%2BPersonare&utm_medium=Alerta&utm_content=Revista&utm_campaign=Revista