quinta-feira, 9 de abril de 2009

AMIGOS - pelo POETINHA ۞ Para estar junto não precisa estar perto, mas do lado de dentro. A vida mostrou que bonitos encontros são possíveis ۞

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos
os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são
meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

terça-feira, 7 de abril de 2009

ॐ ۞ PARA ESTAR JUNTO NÃO É PRECISO ESTAR PERTO, MAS SIM DO LADO DE DENTRO. A vida mostrou que bonitos encontros são possíveis. ۞ ॐ

mais um dia gostoso de chuva...

o final de semana foi intenso, a festinha de Victor, e o níver/gathering na casa da Sister Ana L, muitas emoções, hj fiquei um bagaço, levei Ana C. no bus, caraca! ela ainda ia pra Barra, foi bacana demais a gente voltar a dar "um boa noite, John Boy!", ficar tricotando até literalmente cair no sono, emendei na Curves, voltei pra casa, fui dar uma meia faxina, pq no final de semana não deu pra nada, e PÁ PUM! estalo na coluna, e mal estar febril direto!!!! ninguém merece!!!!
Mas tem suas compensações, a ética não me permite entrar em detalhes, pq o sigilo me obriga, envolve questões que afetam outras pessoas que eu não posso citar, mas ao ficar em casa, mesmo não passando bem, tive momentos muitos felizes, meu coração que já estava leve, pelo final de semana que passei com pessoas tão queridas, mais levitando ficou, pelo sentimento que fui envolvida, ao confirmar vínculos e realizações tão longamente cultivadas e fundamentadas.

Minha querida amiga Sílvia, descreveu minha escrita em nossos e-mails como bem particular e característica, Ione já tinha divertidamente mencionado observações que tenho feito de modo espontâneo, deixando fluir o tamanho do carinho que sinto por todos, apesar das adversidades que tenho atravessado (em busca da minha própria sanidade, até) ao longo de toda minha vida. Esse lado jocoso e divertido, é fruto de uma profunda visão da complexidade humana, de todas as nuances que possuímos, como o livro da Martha Medeiros, de loucas e santas, por reconhecer o profundo valor do que nunca tive, pelo respeito à vida e ao sagrado, e por isso mesmo, por reconhecer a seriedade disso tudo, poder brincar da maneira sincera e verdadeira como tenho feito.

E tem uma pessoa muito especial nesse mundo, que também tem recebido mensagens minhas, que sinto que tem gostado muito do que tenho escrito pra ela, mas isso também eu não posso entrar em detalhes... as crianças não poderiam ficar na sala, rs... Ricardo Boechat e José Simão!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

ATA DA REUINÃO - NÍVER DA SISTER ANA

04 de maio de 2008 | Martha Medeiros


  • Doidas e santas

    "Estou no começo do meu desespero/e só vejo dois caminhos:/ou viro doida ou santa". São versos de Adélia Prado, retirados do poema A Serenata. Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo o ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor não dispondo mais de juventude. E encerra: "De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?".

    Adélia é uma poeta danada de boa. E perspicaz. Como pode uma mulher buscar uma definição exata para si mesma estando em plena meia-idade, depois de já ter trilhado uma longa estrada onde encontrou alegrias e desilusões, e tendo ainda mais estrada pela frente? Se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões - e a gente sabe como as desilusões devastam - terá que ser meio doida. Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção. Eu nem preciso dizer o que penso sobre isso, preciso?

    Mas vamos lá. Pra começo de conversa, não acredito que haja uma única mulher no mundo que seja santa. Os marmanjos devem estar de cabelo em pé: como assim, e a minha mãe???

    Nem ela, caríssimos, nem ela.

    Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações que desanimou. Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá que deixou de ter vaidade. Ela perdeu tanto a fé em dias melhores que passou a se contentar com dias medíocres. Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais.

    Santa mesmo, só Nossa Senhora, mas cá entre nós, não é uma doideira o modo como ela engravidou? (não se escandalize, não me mande e-mails, estou brin-can-do).

    Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio-pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.

    Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascina a todos.

    Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.

domingo, 5 de abril de 2009

EMOTICONS

:-) sorrindo
:) sorrindo sem o nariz
:-( ) feliz e sorrindo
:-)) muito feliz
:-))))) estou gargalhando
%-} bêbado
#-) detonando depois da balada
%-/ trabalhou a noite inteira
:-)X gravata borboleta
8-) sorrindo com óculos
{:-) sorrindo com cabelo
d:-) sorrindo com boné
C|:-) sorrindo com chapéu
(:-) sorrindo com viseira
:-)= sorrindo com cavanhaque
:-O Oh!
:-* beijo
:**: beijo na boca
[}´s abraços
:´-( chorando
?-) olho roxo
( ^o^) muito feliz
>:-( muito zangado
O :-) um anjo
:-9 salivando ou bocejando
:-<> surpreso
:-( ) chocado
:-(#) usando aparelho dentário
:>) narigudo(a)
:-o zz com sono/bocejando
:-\ cético
:-@ gritando
:-o assustado
:-X sem dizer nada
|-I dormindo
|-O roncando
:-v falando
;-) piscada
@}-- uma rosa
:-( triste
;:-7 sorriso irônico
:'-( chorando
:-c infeliz
:-|| nervoso
:-(0) gritando
:-< trapaceando
:'-( chorando
B-) óculos escuros
B:-) óculos escuros na cabeça
{:-) topete
<:-| monge ou freira
:^) nariz quebrado
-:-) punk
:=) dois narizes
:-{) com bigode
:-{} batom
[:-) usando walkman

quinta-feira, 2 de abril de 2009

UMA CORREÇÃO NECESSÁRIA - o esclarecimento de mais uma "lenda urbana"

eu conheço esse texto há muito tempo, mas sempre desconfiei, (como tudo que a gente vê na internet, tem que ter um senso crítico, né?) da autoria do Shakespeare, não parecia a linguagem apropriada da época dele, pra quem conhece um pouquinho da obra, da cultura, enfim, do "clima" britânico...


Pesquisa daqui, pesquisa dali, descobri a autora original, tb estou postando o original em inglês, mais uma tradução que achei em um blog, com as informações que eu encontrei, mas o que vale, é que é uma msg muito bonita, tem textos musicados até no You Tube, quem quiser ver depois...


o esclarecimento de mais uma "lenda urbana" rsrsrsrsrs:

( o comentário do blog)

Você Aprende ... de ... Veronica Shoffstall !!!!!

Existe uma entidade desconhecida que distorce e alonga textos de autores pouco conhecidos e cola o nome de escritores mais conhecidos, para dar credibilidade. O texto "Você aprende/O Menestrel" é atribuído a Shakespeare, faz muito tempo. Eu achava o ultimo parágrafo um tanto esquisito e uma referência a alice no pais das maravilhas, um texto posterior a ele. E o formato é muito auto-ajuda.

Depois de um questionamento de uma amiga, fui pesquisar e descobri que se trata de mais um texto de autoria e conteúdo alterados. Veronica Shoffstall ("After a While", ou "Depois de um Tempo"), de 1971. Também conhecido por "Comes the Dawn". Agradecimentos ao blog-oasis "Autor Desconhecido", dedicado à nobre tarefa de expor essas atrocidades literárias.


O poema original:

After a while
Veronica Shoffstall

After a while you learn
the subtle difference between
holding a hand and chaining a soul
and you learn
that love doesn't mean leaning
and company doesn't always mean security.
And you begin to learn
that kisses aren't contracts
and presents aren't promises
and you begin to accept your defeats
with your head up and your eyes ahead
with the grace of woman, not the grief of a child
and you learn
to build all your roads on today
because tomorrow's ground is
too uncertain for plans
and futures have a way of falling down
in mid-flight.
After a while you learn
that even sunshine burns
if you get too much
so you plant your own garden
and decorate your own soul
instead of waiting for someone
to bring you flowers.
And you learn that you really can endure
you really are strong
you really do have worth
and you learn
and you learn
with every goodbye, you learn.


A tradução do blog:

"Depois de algum tempo você aprende
a sutil diferença entre
segurar a mão e acorrentar a alma
E você aprende
que amar não significa apoiar-se
e que companhia nem sempre significa segurança.
e você começa a aprender
que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
e começa a aceitar suas derrotas
com a cabeça erguida e olhos adiante
com a graça de uma mulher
e não com a tristeza de uma criança.
e você aprende
construir todas as suas estradas no hoje
porque o terreno do amanhã é
incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em pleno vôo.
Depois de um tempo você aprende
que mesmo a luz do sol queima
se você se expor demais.
então plante seu jardim
e enfeite sua alma
ao invés de esperar que alguem lhe traga flores.
E você aprende que você realmente pode perseverar,
você realmente é forte
você realmente tem valor
e você aprende
e você aprende
A cada despedida, você aprende."