15/11/2009 12:16:00
Do latim ao português: um passeio histórico e antropológico de quase 3000 anos
Por Marcelo Moraes Caetano LÍNGUA PORTUGUESA Olavo Bilac Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... (BILAC, s.d.) 1: Proto-história do Latim: uma língua quase mítica Há cerca de 4500 anos, havia um povo cujos membros se chamavam “árias”, povo que falava um idioma, hoje extinto (por não haver nenhum registro escrito direto do idioma aludido), que recebe os nomes de indo-europeu, indo-germânico ou mesmo, simplesmente, árico. Tal língua ostenta essa nomenclatura pelo fato de ser usada, então, em praticamente toda a Europa e na atual região da Índia (CAETANO, 2009 b). Como não há evidência escrita de nenhuma espécie dessa protolíngua e desse protopovo, dá-se-lhes, com frequência, um tratamento quase mitológico, não faltando, nem mesmo nos relatos escritos e orais sobre a origem, por exemplo, do império romano, supostas explicações que tangenciam ou cruzam em cheio as lendas e as narrativas divinas, heroicas e míticas. Esse protopovo (os árias), devido à sua necessidade de nomadismo, espalhou uberemente sua cultura, dentro da qual se insere o idioma, que, assim, espalhou-se pelas regiões que foram sendo, pouco a pouco, habitadas. Tais migrações foram responsáveis, pois, pela disseminação antropológica do povo em questão, criando, com o tempo, os ramos e sub-ramos que foram a gênese de grande parte dos idiomas falados hodiernamente no ocidente e no oriente, como o hitita, o tocário (ou, cf. Meillet, koutchiano), o indo-iraniano, o grego, o ítalo-celta, o germânico, o báltico, o eslavo, o albanês e o armênio (em pesquisas mais recentes, são apontados, ainda, o lúvi, o pala e o hitita hieroglífico). (Idem, ibidem). Podemos ainda mencionar que o mesmo povo de que se fala apresentava tenaz vocação beligerante e conquistadora, o que fazia com que, apesar do caráter de nomadismo mencionado, houvesse, em seguida, grandes ocupações de terras muitas vezes adquiridas mediante guerra e saques. Ademais, uma vez estabelecidos nas terras conquistadas, igualmente notável era a capacidade de esse povo implementar e desenvolver técnicas agrárias já bastante complexas, o que legou certa segurança à permanência nas áreas assimiladas. Naturalmente, com todos esses passos, o idioma se deflagrava e, devido às assimilações aludidas, que não eram raras, muitas vezes se amalgamava a dialetos locais, formando ramos linguísticos que, em alguns casos, sobrevivem até hoje em seus principais idiomas representantes, muitas vezes com poucas evoluções desde então. Na deflagração, portanto, daquele protoidioma, subjaz a formação do ramo índico, do ramo iraniano, do grego e dos sub-ramos celta, setentrional (nórdico), germânico ocidental, eslavo meridional, eslavo ocidental, eslavo oriental e itálico, sendo este último aquele em que se poderá observar a alvorada da língua portuguesa. Ora, o sub-ramo itálico é representado pelo osco, pelo umbro e pelo latim. 2: O advento do latim e os idiomas provenientes dessa língua inicial: como o português se formou e evoluiu a partir de sua raiz O latim é o ancestral mediato do português. O ancestral imediato da língua portuguesa é o galego-português. Não se deve, no entanto, cair na falácia de afirmar-se que o português é oriundo do galego, nem que este o é daquele, já que são línguas que caminharam em comunhão, sim, tendo gênese comum no latim, mas completaram seu processo de separação total no fim do século XIII (VASCONCELOS, 1970, 12), ou mesmo, para alguns autores, no século XII (início do chamado português histórico), sendo galego e português, portanto, línguas completamente autônomas e diferentes desde então. O latim era o idioma usado na região do Lácio (daí o poema de Bilac aludir à “última flor do Lácio”, embora o português não tenha sido o último idioma a se originar da região romana aludida ou mesmo do latim imperial, deflagrado por grande parte do mundo conhecido de então), região aquela que constitui a atual Itália. Há registros de sua ocorrência desde o século VII a.C. até o século III d.C. Se fizermos, pois, uma conta ligeira, veremos que, de sua remotíssima raiz até hoje, o português possui o cômputo de quase 3000 anos de existência filológico-etimológica, sendo bastante aceita a divisão abaixo proposta: 1) Latim vulgar imperial - até séc. IV 2) Romanço-Lusitânico – séc. IV a séc. IX3) Protoportuguês – séc. X a séc. XI 4) Português arcaico – séc. XII a séc. XV 5) Português moderno – séc. XVI em diante (CAETANO, 2009a, 20) Há outras subdivisões notáveis em relação estritamente à língua portuguesa, devendo-se citar a proposta por Said Ali (que é bastante simples, mas não simplista) e, mais recentemente, a cuidadosa proposta de Evanildo Bechara (BECHARA, 1985) Já no século IV d.C., o latim era um conglomerado de dialetos espalhados pelas regiões outrora conquistadas (em que muitas vezes havia aculturação ou enculturação dos conquistadores em relação aos povos conquistados, que, não raro, como ocorreu na Grécia, deu aos romanos significativa parte de sua cultura e de suas instituições em geral, como religião, direito, família, política, artes etc., sendo conhecidos aforismos como “a Grécia rude conquistou o nobre conquistador”), e essa desagregação contínua e irrefreável do idioma latim (sem mencionarmos os costumes igualmente assimilados) costuma ser chamada de “Latim imperial tardio” (cf. MATTOSO CÂMARA, 1978: 153), idioma fortemente influenciado pela língua falada nas regiões do império denominada, a título filológico, de România. Na Idade Média, convém ressaltar, esse idioma, fragmentário e sujeito a um sem-número de analogias dialetais locais, chamava-se “Baixo Latim”, e não passava, amiúde, de corruptelas e falsas percepções e adaptações dos já formados idiomas a supostas palavras de origem (quase sempre equivocada, como se disse) latina. Esse vezo permaneceu ativo até o período chamado pseudoetimológico da língua portuguesa, quando se aventavam hipóteses, quase sempre infundadas, de etimologias prováveis a inúmeros vocábulos do léxico português. Deve-se salientar, ademais, que o baixo latim era a língua eclesial, paralela aos idiomas locais, usada na Idade Média. Aqueles idiomas locais, formados, como se viu, com a convergência de várias culturas diferentes, recebem o título filológico de românicos, romances, romanços, neolatinos, novilatinos e alguns outros. Quando da formação de tais dialetos ou idiomas, o latim foi passando paulatinamente à categoria de língua morta. Não foi extinto, como o foi seu grupo de origem, o indo-europeu, que só pode ser conhecido e reconhecido mediante suposições arqueológicas e antropológicas em paronomásia com suas línguas oriundas, uma vez que o latim, desde seu início até seu fim, deixou documentos escritos de literatura e mesmo registros de manifestações orais, em inscrições achadas em muros, lápides, igrejas, estradas, paredes caseiras etc. Os romances, no entanto, não provêm do latim literário, que era artificial e excessivamente pejado de figuras retóricas e poéticas, mas da língua falada, ou latim vulgar (falado pelos plebeus, não pelos patrícios), e foram disseminados na região que, anteriormente, fora parte integrante do outrora florescente império romano. Essa região abrangeu [a] Romênia, como região isolada, a Itália (compreendendo a borda do Adriático com o Trieste e toda a Dalmácia), parte da Suíça, a França com parte da Bélgica e finalmente a Península Ibérica. Para o linguista, todo esse domínio constitui a România (SAID ALI, 1964: 17) Devemos lembrar, também, que os idiomas neolatinos, por várias razões, foram levados à África, à Ásia e, posteriormente, com o advento das grandes conquistas ultramarinas, a partir do século XVI, às Américas, aportando em países como o Brasil (português), Peru, Equador, Venezuela, Argentina, México etc. (espanhol). Em resumo, de acordo com Meyer-Lübke, as línguas românicas se dividem em “romeno, dalmático, rético, italiano, sardo, provençal, francês, espanhol e português” (apud SAID ALI, idem, ibidem). Não se deve dizer, a priori, que alguma dessas línguas é proveniente de outra delas, senão, sim, em vez disso, deve-se afirmar que todas tiveram uma origem comum, como foi mostrado, que é o latim. Além dos idiomas neolatinos mencionados, há uma série de dialetos que, esses sim, advêm das línguas citadas. Tais dialetos, hoje, são preferentemente chamados igualmente, em muitos casos, de idiomas, colocando-se em parelha com aqueles de que se originaram, pois já apresentavam, frequentemente, morfologia, sintaxe e léxico bastante diferentes dos achados em sua gênese, o que torna impróprio serem considerados, hodiernamente, meros entroncamentos de suas línguas matrizes. Devemos notar, também, que, outrora, dava-se a tais idiomas a denominação, hoje completamente obsoleta, de “línguas crioulas”, como é o caso de alguns idiomas falados em Cabo Verde, em Moçambique, na Índia etc. Também se chamava “dialetos” às línguas que não pertenciam à urbanidade de determinado país, a chamada língua oficial, de chancelaria, a presente na Gramática Normativa; por isso, era frequente que se denominasse de “dialetos” várias línguas aborígines, como o tupi-guarani, no Brasil. Reiteramos que esses critérios classificatórios são desusados atualmente, e dá-se a denominação de “dialeto”, hoje, seguindo as orientações da Sociolinguística Variacionista, simplesmente às variantes diatópicas (encontradas em regiões geográficas diferentes), ou mesmo diafásicas (de estilo), diastráticas (de nível sociocultural), diacrônicas (cronológicas), etárias, profissionais (jargões), de gênero etc. de determinada língua. Portanto, é lícito falar-se, por exemplo, em dialetos tupi-guaranis espalhados no tempo ou na disposição geográfica americana, ou no dialeto do Rio de Janeiro do século XIX e assim por diante. Há bastantes comprovações empíricas para essa nova diretriz ao tratar-se do critério dialetal de classificação, sendo a dialetologia, hoje, parte importante da citada Sociolinguística (mas não exclusivamente dela). Nessa esteira, frequentemente a noção de dialeto, hoje, confunde-se à de registro. Sobre a questão literária do latim, deve-se observar que, na própria literatura, a partir, aproximadamente, do fim do século I d.C., houve gradativo predomínio do idioma vulgar (falado) sobre o outrora escrito (clássico ou então literário), ou do idioma de base oral mas então também escrito, ainda que não necessariamente literário. Como se disse, essa afluência se deu em dizeres grafados em muros, estradas etc., além de em obras de cunho proeminentemente populares, sobretudo as comédias, que agradavam mais à índole do povo, como é o caso de Satiricon, de Petrônio (século I d. C.), das Comédias de Plauto, O asno de Ouro, de Apuleio (século II d.C) (cf. MATTOSO CÂMARA, 1978, 154). Também se observam generosamente essas assimilações em escritos de pessoas incultas ou não eruditas que faziam espécies de “diários de bordo” ou “crônicas de viagem”, como foi o caso da freira espanhola Silvia ou Etéria (Aetheria), que escreveu a Peregrinatio ad Loca Sancta, também conhecida como Peregrinatio Aetheriae (q.v. DO VALLE, s.d), além das correções que os gramáticos faziam aos “erros” cometidos pelo vulgo, como é o caso do Appendix Probi (século III ou IV d.C), de autoria provável de um gramático de origem africana. (MATTOSO CÂMARA, id., ib.). Com todas essas fontes, e muitas outras, que ultrapassam, portanto, o estatuto de mera suposição ou insinuação, pode-se perceber a raiz da língua portuguesa fincada no latim falado, que, não obstante, como se mostrou, foi fartamente apreendido em várias matrizes escritas por toda parte e em vários registros. 3: Algumas acomodações e adaptações linguísticas do latim que ajudaram na formação do idioma português Como teve de se adaptar ou acomodar às pronúncias diferentes das regiões aonde ia, muitas pronúncias foram sendo geradas, e, aos poucos, vários idiomas iam nascendo. Por muito tempo, a preocupação primordial (senão única) dos filólogos era exatamente as mudanças fonéticas do latim aos idiomas modernos. A esse tipo de fazer filológico se dava o nome de “estudos neogramáticos”, e foi essa a diretriz unânime até o início do século XX. Deve-se dizer, sobre esse período, ainda, que [e]sse modo de fazer Linguística, comparando as línguas na busca de semelhanças e verificando a história de cada uma delas à procura de origens comuns, foi o método dominante da Linguística do século XIX, o chamado método histórico-comparativo. (PIETROFORTE, 2002, 77) No início do século XX (o marco é a data da publicação do Cours de Linguistique générale, em 1916), Ferdinand de Saussure ajudou a revogar essa preocupação idiomática, substituindo-a por um conhecimento baseado nas noções de sistema e estrutura linguística, que prescindiam completamente das exegeses baseadas em pesquisas de cunho etimológico, já que, para o mestre de Genebra, a recém-criada Linguística tinha como objeto a língua sincrônica (falada e usada naquele momento histórico específico), uma vez que, para ele, querer abarcar a diacronia (estudo histórico, etimológico), em Linguística, seria como “querer abraçar um fantasma” (SAUSSURE, s.d., 107). No entanto, embora não seja mais, absolutamente, a forma atual de se fazer ciência no campo da filologia, muito das pesquisas dos neogramáticos permanece como legado comprobatório das afiliações e origens dos idiomas românicos. Há vários romanistas que seguiram aquela orientação (Frederico Diez, Carolina Michaëllis de Vasconcelos, Meyer-Lübke, Ismael de Lima Coutinho etc.), deixando-nos importantes compilações sobre o assunto. Podemos citar como principais inovações ou acomodações do latim, evidentemente entre muitas outras ora não catalogadas, a tendência a criações analógicas e a pronúncias relaxadas, que muitas vezes encurtavam os vocábulos ou lhes substituíam consoantes surdas por sonoras (mais suaves do ponto de vista da fonética articulatória). Mattoso Câmara (1978, 153) resume essa transição a pontos capitais, ora por mim parafraseados, como: 1) Desordens e simplificações nas flexões nominais e verbais; 2) termos populares e analógicos, evitados por homens cultos; 3) na sintaxe, predomínio da ordem direta e desrespeito à tradição gramatical normativa de então (daí Bilac ter chamado a língua portuguesa de “inculta”); 4) na fonética, como se mencionou, pronúncia relaxada e repleta de contaminações e assimilações. Voltando ao caso específico das origens da língua portuguesa, aponta-se, com grande convicção, entre os filólogos, que os então dialetos falados no norte do país forjaram, pouco a pouco, o idioma português. Citam-se, amiúde, os falares de Entre-Douro e Minho e, para alguns incerto, o já citado galécio ou galego-português, idioma falado às margens do Minho, que, para outras correntes filológicas, é o ponto pacífico, como foi dito acima, da origem imediata da língua portuguesa, conforme a maioria dos documentos escritos comprova, tese por mim, portanto, agasalhada sem maiores percalços. Deve-se observar, também, que o idioma português não é fruto exclusivo da língua latina vulgar, uma vez que várias ocupações posteriores à romana na Península Ibérica legaram traços culturais, entre os quais o idioma desponta com grande importância, à língua portuguesa nascitura (grande foi a influência, por exemplo, dos árabes na região), língua que, uma vez migrada para a América, ainda pôde ver-se enriquecida por giros de origem africana, indígena e aborígine em geral. Há, inclusive, consenso em apontar-se, não obstante a constituição de uma única língua, a língua portuguesa da Europa, a da África, a da América (português brasileiro) e a da Ásia. Desse aglomerado de falares, pois, foi sendo criada a língua portuguesa, que encontra sua manifestação denominada de “moderna” no século XVI, notadamente (ou canonicamente) com João de Barros, o “Tito Lívio português” (com suas Décadas), Camões, para alguns o criador da norma portuguesa moderna (com seus Lusíadas), entre outros. Observe-se que se trata exclusivamente de autores de origem europeia, o que, como foi mostrado acima, não constitui, hoje, a realidade da língua portuguesa. Não entrarei, por ora, nas divisões apontadas para o português já formado como idioma, porque tal apontamento fugiria do escopo do presente artigo, que visa à transição do latim ao português, e não ao caminhar do português propriamente dito, caminho que deixarei para outro artigo. Indico, apenas, que muitos textos nos chegaram do português arcaico e antigo, sendo obras de maior fôlego, já completamente em língua portuguesa, só para citar algumas, a Demanda do Santo Graal (que se acreditava ter sido escrita apenas em espanhol, o que, hoje, não é mais considerado fidedigno), o Cancioneiro Geral de Espanha, os Cancioneiros em geral, a História de Santo Amaro, e mais [a] lenda de S. Barlão e S. Josafate, o Livro de Esopo, o Livro da Corte Imperial, o da Virtusa Benfeitoria, o Livro da Montaria de D. João I, o Leal Conselheiro e Arte de Cavalgar de D. Duarte, a Crônica dos Frades Menores, as Crônicas de Fernão Lopes, Zurara e Rui de Pina e várias outras obras. (SAID ALI, 1964, 18) 4: Língua portuguesa: do passado ao futuro, sempre presente Enfim, recebendo o legado primevo da tradição escrita (não literária), mas predominantemente oral, do latim, a língua portuguesa foi seguindo por outros vergéis e deixou-se afluir de inúmeras outras influências idiomáticas, enriquecendo-se até os dias de hoje, quando sói assimilar palavras estrangeiras de cunho tecnológico, sobretudo dos idiomas francês e, mais recentemente, inglês. Ainda assim, como língua histórica de fortíssima personalidade e índole, o português não se deteriora, nem sequer apresenta supostos sinais de degradação por causa dos citados empréstimos ou estrangeirismos, como alardeiam alguns, baseados em poucas ou nenhumas provas e em parcimoniosos dados que em nada fundamentam a hipótese apocalíptica. Em vez disso, o que temos é a visão sincrônica de um idioma que, como todos os demais que compõem a Babel contemporânea, não param no espaço e no tempo, mas evoluem em direção ao suprimento e à provisão das necessidades emergentes, como ocorreu, aliás, conforme se demonstrou acima, já na mais remota origem da língua portuguesa, que tem seu ponto seminal há quase 3000 anos. Por isso, podemos dizer que a língua continua viva e, exatamente por essa razão, mantém seu fluxo de mudanças, evoluções, empréstimos, assimilações, analogias, importações, exportações, trocas. Toda língua pertence ao presente do povo que dela lança mão a fim de comunicar-se e expressar-se, e pertence, também, ao futuro, às gerações incumbidas de, ao receber uma língua já formada, adaptá-la às premências de seus tempos e de seus coetâneos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECHARA, Evanildo. As fases históricas da língua portuguesa (tentativa de proposta de nova periodização). Niterói, UFF: 1985 BILAC, Olavo. Língua Portuguesa. In: <http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/flor.htm> Acessado em 14 de novembro de 2009 CAETANO, Marcelo Moraes. Gramática reflexiva da língua portuguesa. 1. ed., Rio de Janeiro: Editora Ferreira, 2009a --------------- Línguas Indo-Europeias. 2009b In: DO VALLE, Rosalvo. Considerações sobre a Peregrinatio Aetheriae. In. <http://www.filologia.org.br/rosalvo_cd_rom/index.htm> Acessado em 14 de novembro de 2009 GIORDANI, Mário Curtis. História de Roma. Antiguidade Clássica II. 12. ed., Petrópolis: Editora Vozes, 1997 MATTOSO CÂMARA, Joaquim. Dicionário de Linguística e Gramática. 8. edição, Petrópolis: Editora Vozes, 1978 PIETROFORTE, Antonio Vicente. A língua como objeto da Linguística. In. FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Linguística: I. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002 SAID ALI, Manuel. Gramática histórica da língua portuguesa. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1964 SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. 9. ed., São Paulo, Cultrix: s.d. VASCONCELOS, José Leite de. Textos arcaicos. 5. ed., Lisboa: Livraria Clássica, 1970 Marcelo Moraes Caetano é Professor de Português e Literatura; Gramático; Crítico literário; Tradutor de Alemão, Inglês, Francês e Italiano; Estudioso de Latim, Grego e Mandarim. Escritor, jornalista e poeta, com 12 livros publicados, e várias premiações (Academia Brasileira de Letras, ONU, UNESCO, Fundação Guttenberg, XIII Bienal Internacional de Literatura do Rio de Janeiro, Litteris, Sesi, Firjan). Especialista em Educação pela Universidade Federal Fluminense. Mestrando em Estudos da Linguagem pela PUC-RIO. Pesquisador com dedicação exclusiva pelo CNPq. E-mail: mmcaetano@hotmail.com do link: http://www.cronopios.com.br/site/ensaios.asp?id=4292 |