Hoje é dia de churrasco, muito bom, níver ... mais uma celebração de família, faz tudo ficar mais leve, um dia gostoso, friozinho, aconchegante!
Como sempre, tenho minhas reflexões...
Recentemente li umas frases que despertaram em mim em um primeiro momento um sentimento que associei a palavra triunfo, mas eu pensei logo a seguir, .... justificada, talvez fosse a palavra mais precisa... perceber nas entrelinhas o incomodo acontecendo, não por mim, não mais por mim, eu sabia, estou longe disso, não faz mais parte de mim, é uma graça e uma bênção que recebi, minha vida tomou outro rumo tão melhor, que é difícil acreditar... (se me falassem na época, eu mesma teria dificuldade de crer), tenho o comprometimento de fazer jus a esse merecimento... isso vem de outras fontes que não eu... que só fico como mera espectadora dos acontecimentos... e aí me perguntei o que porquê ainda me dou ao trabalho de eventuais visitas ocasionais, se tudo na minha vida se direcionou e percorro outras trilhas tão mais formosas e profícuas, iluminadas e abençoadas, FELIZ.... usando essa última palavra mencionada de uma forma tão obtusa e obliterada... pois a mentira não pode sedimentar nada sólido, nem a escolha da falta de consciência. Só denuncia a falta de estrutura, cada vez mais... e ainda aspiro que tudo isso se reverta, pelo respeito que tenho à geração que ainda está em formação, e que ousadamente anelo que vivesse tão diferentemente...
Ainda sinto falta de um pedido de desculpas e de uma explicação...
Pelos gestos tão agressivos, desdenhosos, que sei que irão reverter em tudo, amplificados, em quem os cometeu, para equilibrar essas energias negativas geradas num ambiente onde só foi oferecido cuidado, amor, carinho, atenção, ... não menti, não escamoteei, não enganei, fui sincera o tempo todo, e que nem a propaganda do cartão de crédito, que não tem preço, quando o fato de saber e ser provado para mim, o quanto eu tinha o poder de mexer com o sentimento, e apesar de não estar no ápice de um padrão de beleza, mostrando o que foi vivido transcendia o físico, o desejo dele irrefreável e incontido no nosso primeiro reencontro, ele, mais do que ninguém, que sabia da dimensão do seu gesto ao voltar a estar ali... e em todos cada um dos encontros subsequentes...
mas enfim, ao churrasco...